





RAIAS
As raias têm o corpo achatado dorsiventralmente e, por consequência, as fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça – essa é a principal característica que distingue os peixes batóides dos tubarões. Vivem normalmente no fundo do mar (demersais), embora algumas, como a raia manta, mobula, chita e cachorra, nadam livremente em toda a coluna d´água e inclusive realizam saltos para fora d´água. Algumas raias podem possuir um espinho venenoso na cauda.
As raias "típicas" têm as barbatanas peitorais como uma extensão do corpo, de forma arredondada ou em losango, pelo que se refere ao seu corpo como o "disco". Podem considerar-se neste grupo, não só as verdadeiras raias (com pequenas barbatanas dorsais na extremidade da cauda), mas também os peixes-serra, as raias eléctricas e os peixes-guitarra e os tubarões-anjos, embora estes tenham as fendas branquiais parcialmente dos lados do corpo e seja, por essa razão, muitas vezes classificados entre os tubarões.
As raias são muito próximas dos tubarões, do ponto de vista filogenético, de tal forma que são incluídos na mesma subclasse (Elasmobranchii), por isso a divisão entre raias e tubarões é meramente morfológica).
As raias ocorrem desde o oceano aberto, agúas costerias, estuários e rios, vivendo exclusivamente em um destes habitats ou migrando entre eles. O maior número de raias exclusivas de água doce encontra-se na Amazônia, a família Potamotrygonidae, cujos representantes têm também um espinho venenoso na cauda.
As raias podem ser pequenas pequenas, com cerca de 60-90 cm de comprimento, ou muito grandes como a raia Manta que pode atingir mais de 7 metros de envergadura e o peixe serra que pode atingir mais de 7 m de comprimento.