






(Heptranchias perlo) Pode medir cerca de 1,40 m, é um animal marinho demersal a semi-pelágico (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato). Ocorre desde a superfície a até pelo menos 2000 m, nas plataformas continentais e insulares e nas encostas superiores, incluindo os montes marinhos. Alimenta-se de peixes pelágicos (nadam livremente na coluna d’água), lulas e crustáceos. Espécie Quase Ameaçada de extinção.

(Hexanchus griseus) Pode atingir cerca de 4,8 m, tem hábito bentônico e epibentônico (associados ao substrato). Vive em mares temperados e tropicais das plataformas continentais e insulares do Pacífico, Atlântico e Oceanos Índico. Alimenta-se de outras espécies de tubarões, raias, quimeras, golfinhos, e uma grande variedade de peixes, como espadarte, arenque, bacalhau, pescada, linguado, lulas, caranguejos, pepinos do mar e camarões. Espécie Quase Ameaçada de extinção.

(Notorynchus cepedianus) Pode atingir até 3,00 m de comprimento, ocorre nas plataformas continentais com pelo menos 136 m, com preferencia a profundidades menores do que 50 m e muitas vezes em águas rasas com menos de 1 m. Pode ser encontrado também em baías e estuários de todos os oceanos, com exceção do Atlântico norte e do Mar Mediterrâneo. É um predador oportunista, alimenta-se de uma gama muito grande de animais, inclusive carniça.

(Echinorhinus brucus) Esta espécie pode atingir até aproximadamente 3,10 m, possui hábito demersal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato) e ocorre em quase todos os mares mundo. Alimenta-se de peixes, também elasmobrânquios de pequeno porte e invertebrados, principalmente caranguejos.

(Cirrhigaleus asper) Pode atingir até 1,20 m, esta espécie tem hábito demersal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato) e ocorre em todos os oceanos. Alimenta-se de moluscos e peixes.

(Squalus acanthias) Pode atingir até 1,25 m, é uma espécie dermesal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato) costeira e ocorre em todos os oceanos. Quanto a sua alimentação, é considerada uma espécie generalista. Tem espinhos venenosos na barbatana dorsal. Espécie Vulnerável de extinção.

(Squalus megalops) Mede até 61cm, tem hábito demersal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato) e ocorre em todos os oceanos. Seu hábito alimentar é generalista.

(Etmopterus bigelowi) Pode atingir até 66 cm de comprimento. É uma espécie com hábito demersal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato), encontrada entre as profundidades de 163 m e 1.000 m, bem como perto da superfície em águas abertas de 110 a 700 m de profundidade, nos Oceanos Atlântico Leste e Oeste, Índico Oriental e Ocidental e Pacífico Oriental, Ocidental e Norte, provavelmente ocorre em mais locais do que atualmente registrado. Alimenta-se de peixes e cefalópodes.

(Etmopterus lucifer) Mede aproximadamente 42 cm. Possui hábito demersal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato), ocorrendo entre 180 e 820 m de profundidade, podendo ser encontrado em todos os oceanos, com maioria dos registros no hemisfério sul. Esta espécie alimenta-se de pequenos peixes, cefalópodes (polvos e lulas) e camarões.

(Centroscymnus cf. owstoni) Pode medir até 1,20 m. Possui hábito demersal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato), ocorre nos Oceanos Atlântico e Pacífico. Quanto a sua alimentação, é considerada uma espécie generalista. Espécie Em Perigo de extinção.

(Isistius brasiliensis) Pode atingir até 60 cm de comprimento, possui hábito pelágico (não dependem dos fundos marinhos, nadam livremente na coluna d’água), e ocorre em todos os oceanos. Alimenta-se de peixes e mamíferos. Esta espécie deixa marcas redondas bem características em suas presas.

(Isistius plutodus) Pode medir até 45 cm, possui hábito demersal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato), com distribuição nos Oceanos Atlântico e Pacífico. Alimenta-se de peixes e mamíferos. Assim como Isistius brasiliensis, esta espécie deixa marcas redondas bem características em suas presas.

(Squaliolus laticaudus) Esta é uma das menores espécies de tubarão do mundo, podendo medir até 27.5 cm. Possui hábito demersal/pelágico (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato, mas podem nadar livremente na coluna d’água), e ocorre nos Oceanos Atlântico e Pacífico. Alimenta-se de peixes, lulas e camarões.

(Squatina argentina) Pode atingir até 1,38 m de comprimento. Espécie com hábito demersal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato ), e ocorre somente no Atlântico Sul Ocidental. Alimenta-se de peixes, crustáceos e cefalópodes (polvos e lulas). Espécie Ameaçada de extinção.

(Squatina occulta) Pode medir até 1,20 m de comprimento. Possui hábito demersal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato ) e ocorre somente no Atlântico Sul Ocidental. Alimenta-se de peixes, crustáceos e cefalópodes (polvos e lulas).

(Squatina guggenheim) Pode atingir até 92 cm de comprimento. Possui hábito demersal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato), e se distribui ao longo do Oceano Atlântico Sudoeste, entre o sudeste do Brasil e o norte da Patagônia Argentina. Alimenta-se de peixes e invertebrados demersais e bentônicos (associados ao substrato). Espécie Ameaçada de extinção.

(Rhincodon typus) Pode atingir mais de 10 m de comprimento. Possui hábito epipelágico (até 200 m de profundidade), e tem distribuição circumglobal em mares tropicais e temperados quentes. Alimenta-se de plâncton, macro-algas, krill, pequenos polvos e outros invertebrados. Espécie Vulnerável de extinção.

(Carcharias taurus) Pode medir até 3,9 m de comprimento. Possui hábito dermesal (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato) e ocorre em todos os oceanos. Quanto a sua alimentação, é considerada uma espécie generalista. Espécie Vulnerável a extinção.

(Pseudocarcharias kamoharai) Mede cerca de 1,1m de comprimento. Apresenta hábito oceânico pelágico (não dependem dos fundos marinhos, nadam livremente na coluna d’água), e ocorre de forma circumtropical, entre a superfície e 590 m de profundidade. Alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos e cefalópodes (polvos e lulas). Espécie Quase Ameaçada de extinção.

(Alopias superciliosus) Pode atingir até 5,5 m de comprimento. Possui hábito demersal/pelágico (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato, mas podem nadar livremente na coluna d’água), e ocorre em todos os oceanos. Alimenta-se de peixes e moluscos. Espécie Vulnerável de extinção.

(Alopias vulpinus) Mede até 5,5 m de comprimento. Tem hábito dermesal/pelágico (vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato, mas podem nadar livremente na coluna d’água), com distribuição em todos os oceanos. Alimenta-se de peixes e moluscos. Espécie Vulnerável de extinção.

(Cetorhinus maximus) Atinge cerca de 11 m de comprimento. Possui hábito pelágico (nadam livremente na coluna d’água), e sua distribuição é circumglobal de águas subtropicais, temperadas e frias. Alimenta-se de organismos zooplânctonicos, capturados por filtração graças à presença de rastelos branquiais, os quais são perdidos periodicamente, aparentemente em períodos de “hibernação” ou alteração dos hábitos alimentares. Espécie Vulnerável de extinção.

(Carcharodon carcharias) Pode atingir cerca de 5,41 m. Possui hábito pelágico (não dependem dos fundos marinhos, nadam livremente na coluna d’água) e ocorre em todos os oceanos. Alimenta-se de peixes, tubarões, raias, focas, golfinhos, aves marinhas, carniça, lulas, polvos e caranguejos e baleias. Espécie Vulnerável de extinção.

(Isurus oxyrinchus) Atinge cerca de 4,45 m de comprimento. Tem hábito pelágico (não dependem dos fundos marinhos, nadam livremente na coluna d’água), e se distribui ao longo de mares temperados e tropicais. Alimenta-se de peixes, outros tubarões, cefalópodes (polvos e lulas), e indivíduos maiores podem se alimentar de cetáceos (baleias e golfinhos). Espécie Vulnerável de extinção.

(Isurus paucus) Atinge cerca de 4,27 m de comprimento. Tem hábito pelágico (não dependem dos fundos marinhos, nadam livremente na coluna d’água), e se distribui ao longo do Oceano Atlântico Ocidental e Oriental, Oceano Índico Ocidental e Oceano Pacífico. Não há muitos dados sobre os hábitos alimentares do anequim-preto, mas provavelmente se alimente de peixes e cefalópodes (polvos e lulas) pelágicos. Espécie Vulnerável de extinção.